Dois meninos e justamente nesse momento, a bomba estoura. O homem , o pai dos dois garotos era casado e já tinha uma filha que a esta altura ja contava 10 primaveras. Sozinha então, abandonada a sorte e apenas contando com seu próprio desempenho, a jovem mãe de dois filhos , um recem nascido e o outro chegando perto dos dois aninhos, se viu tendo que providenciar o sustento dos garotos. Pegou o mais velho e de forma quase ardilosa conseguiu coloca-lo no seio da familia daquele que deveria assumir a função de pai dos meninos enquanto que se virava para manter perto de si o mais novinho, contanto com o apoio de algumas amigas as quais se prestavam a ficar com o bebe enquanto ela saia para trabalhar em casas noturnas, restaurantes, hospitais, enfim , ela trabalhava onde havia chance. Jamais escolheu porque sabia que, sem o estudo adequado suas chances eram pequenas e lhe cabia somente então os empregos delegados a classe operária. Manteve-se honrada, mesmo que a sociedade a discriminasse pelas vezes que tinha que trabalhar em boates por exemplo.E assim deu-se o inicio da trajetória de um homem. Nos foquemos aqui mais no menino que foi para a casa dos avós.
Teoricamente, nosso amiguinho, o qual chamaremos de JP, levaria uma vida bem mais tranquila e segura sob a guarda dos avós paternos, pois os mesmos tinham condições de prover JP de tudo o que ele necessitasse para crescer saudável, instruido e bem relacionado socialmente, enquanto que o mesmo não se esperava do irmão mais novo, o qual vivia como um barco a deriva indo de um ponto ao outro de acordo com as andanças de sua mãe em busca de trabalho.

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